sábado, 17 de novembro de 2012

"Express yourself, don't repress yourself"



O que me leva a escrever sobre isso não tem uma causa específica, pois são diversas causas ao longo de muito tempo. Longos anos, como os  panos usados para esconder o corpo feminino, longos como o "disse que me disse" quando uma mulher era chamada de vadia pelo julgamento da vizinhança,  por ser mãe solteira ou por se impor perante o comportamento padrão feminino. Definir alguém e a quantidade de respeito que ela merece baseado no quão decente ela parece é o solo da humanidade, estúpida. Para todas as coisas existem formas, tudo precisa ser moldado e pensar é o ponto de partida. Agir só é permitido dentro do que a forma molda. Exprimir-se jamais, exprimir-se jamais! Não são tolerados aqueles que se manisfestam de acordo com o que  pensam. E quando fogem do conceitos estabelecidos? O homem que não transa e a mulher que gosta de sexo: Gay e Puta. Poligâmicos secretos e casais praticante de Swing: Aceitáveis e sem vergonhas. Não se pode falar de Sade que os rostos coram em pleno meio acadêmico! Imoral! Nas religiões, sexo antes do casamento e preservativo são coisas de satanás mas debaixo dos narizes dos santos e atrás das palavras da bíblia, só assédios e lucros. Eu não entendo, homem não pode achar outro bonito e usar rosa. Mulher não pode achar a outra bonita sem que alguém pergunte : " Mudou de time?". Mulher não pode viajar sozinha com homens. Casa limpa por homem não existe!
Tudo isso existe. Não sei se já foi pior mas quando será melhor? Sexo não é pornografia, sexo não deve só ficar no plano físico. O " é proibido proibir" não é apenas uma frase de efeito, já que liberdade não é banalidade. O sexo precisa ultrapassar o umbigo e chegar lá no alto, no intelecto.

E como Madonna canta sabiamente em sua fase de Bedtime Stories:

Express yourself, don't repress yourself



Jordana Braz