quarta-feira, 30 de julho de 2008

As mulheres sempre esperam...

Escrito por Jordana Braz em 4 de Agosto de 2007.
(texto de ensaio do Antiga astúcia e também descrição de uma comunidade no Orkut
.)


O homem certo...
A menstruação que não chega...
A unha crescer pra pintar de vermelho
Ou pra fazer francesinha...
Serem as únicas na vida de um homem...
O último capítulo da novela...
Que suas amigas tenham sempre sorte...
Serem boas mães como as delas são...
A dor de amar demais passar...
A hora de parir após 9 meses...
Perder 3 kg em 5 dias...
Que sua carona espere os 'famosos 5 minutinhos'...
A vendedora pegar aquela última sapatilha da prateleira...
Um creme que acabe com as celulites e as gorduras localizadas que funcionem...
Parar de sonhar...
E muitas outras coisas que só uma mulher sabe esperar...

E o principal:
Esperam serem vistas como pessoas que, se choram muitas vezes , não significa que sejam fracas... Mas sim porque são tantas coisas que exigem delas que no mínimo, elas, esperavam mais compreensão por errar como todo ser humano...

... Mas no fim de tudo: As mulheres sempre esperam parar de esperar...

*Achei que valia a pena entrar no blog, mas é lógico, com algumas correções de português ...
** E pra lembrar que Mulher maravilha não existe!


O mundo é feito de Bridget Jones.

sábado, 26 de julho de 2008

Minha maneira sem nível.

Esse não é mais um poema sobre amor...
Amor este que me move,
E que é forte , feroz e muito paciente...
E mesmo assim, não vou escrever sobre amor!

O que adianta eu escrever?
O que adianta se eu escrever o quanto sinto...
O quanto amo...
A quem amo...

Se a maneira como falo sobre amor é um erro.
Se a maneira como ajo com o amor é retrô.
Se a maneira como sinto é sem nível.
E respirando fundo e contando até três,
Esse poema não será de amor!

E isso é um poema?
Mesmo sem querer, falei sobre o amor?
Sim, falei sobre o que sinto.
Que por mais que eu não queira;
Que por mais que eu evite;
Reconheço que hoje,
Sou fruto de uma paixão intensa
Que se faz madurar ainda como amor.
E que se hoje as coisas são doces;
As cartas de amor que recebi, eu as dedico.
E que se hoje sou o fruto mais colorido;
Ao meu bem amado, eu me dedico.

E se mesmo assim,
Eu sentir algum gosto amargo;
Dedico a mim mesma:
Que das glórias e lembranças,
Escreve, sente e escreve;
E lembranças são lembranças...
Que por mais doces que sejam;
Viram amargas ao se tornarem princípios para uma vida.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Músicas de rodoviárias

Quando a cabeça fica vazia;
Quando a mão esfria;
Quando ao andar,
O chão fica macio...
Feito algodão.

E nesta hora;
As horas não existem.
Se faz como trilha sonora, música de rodoviária...
Rodoviárias são tristes;
Rodoviárias têm músicas tristes;
Nas suas paradas de trinta minutos.

E seus ônibus...
Seus ônibus e suas pessoas;
Seus ônibus e suas esperas;
Esperas e suas saudades;
E saudades e suas distâncias;

Histórias diversas em um único espaço;
E personagens à espera de quem os espera;
E ainda assim, as músicas de rodoviária são tristes.
Talvez pra mim;
Que volto sempre faltando uma parte...
Sendo essa parte
Meu coração.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Só sei que domingo vou à feira.

Só sei que domingo vou à feira.
Da segunda passada sei que pintei as unhas...
E da segunda futura sei que sentirei saudades.
Saudades do mesmo... será?
O mesmo para quem pintei as unhas...
Para rir dos meus pés descalços.
E que domingo eu vou à feira...

E que na terça me fiz presente...
Lá na frente do meu mesmo;
Ensaindo com espelho frases leves;
Para significados enxarcados de intensidade...
Intensidade que se faz boa um segundo
E que corrói por dias.
Eu soube disso sentindo.
E domingo vou à feira.

Quarta-feira as horas não passam;
Quinta, sexta, sábado...
O meu mesmo também contas as horas?
Não, provavelmente não...
A ansiedade típica de Tpm fica comigo.

Tato
Olfato
Paladar
Ah... como eu anseio por isso!

Eu anseio primeiramente com o coração.
E posteriormente com a Uva...
Ele também?
Não, provavelmente não...
Ou provavelmente talvez...
Uva e banana... Frutas se entendem.
Coração e seus sentimentos são quebra-cabeças...
Sem lógica.

E domingo eu vou à feira...
Hippie ou não.
Longe da onde venho.
E perto do meu desejo.
Quem entende?
Desejo não entende vontade.
Desejo tem armaduras frente a distância.
E toda vontade é desprezível.
Não entende quem não sente.

Só sei que domingo eu vou à feira.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Infinita ansiedade.

Engraçado;
Eu sou meu futuro de 10 anos atrás.
E meu passado daqui a poucos segundos...
Acredite, odeio cálculos;
Mas a vida é uma matemática!
Tão difícil quanto geometrias e suas hipotenusas...
Hipotesudas... bem piadinha de professores de cursinho...
Catetos, congruentes e suas fórmulas.
Cadê a fórmula da juventude?
Infinitamente...
Aí a vida deixa de ser matemática;
Números são infinitos!

E finita é minha ansiedade;
O que foi me reservado?
Programamos um programa já programado.
A vida?
Sim!

Uma carta de remetente incógnita
Para seus destinatários...
Temerosos;
Embora não confessem...
Alguns guardam suas cartas debaixo do colchão...
Outros deixam os outros lerem...
Por pura preguiça!
Há outros que fazem de suas cartas;
O melhor presente do mundo!
Cartas de amor;
Quem já recebeu, sabe como é!
Lê, lê, lê até decorar!
Outros rasgam.
Queimam.
Deixam virar cinzas.

Finita Ansiedade
Quanto tempo tem meu tempo?
Finita Ansiedade
Vou ser grata ao meu Hoje?
Finita Ansiedade...
Lá já sei de tudo isso.

Minha carta coloquei em uma moldura.
Leio quando posso
Eu ainda não a entendo
Mas quem vou encontrar lá, entende...

Lá já sei de tudo.