sábado, 20 de março de 2010

Todo Sempre

Seguindo imagens que não decifro, eu sinto. Não tem como explicar aquilo que sabemos o que é mas não de uma maneira comum, de um jeito que não dê angústia e que não pareça prepotente; defeito comum entre aqueles que possuem o pensar como qualidade. O que será de mim algum dia, só lá eu saberei... enquanto isso, sigo. Acredito que aquele alguém talvez não chegue ou se um dia chegar, estarei tão cansada que capaz que não perceba que a felicidade me sorriu finalmente. Sou alguém velho. Sinto uma idade que não condiz com alguém que nasceu em 1986. Observo minha pessoa eufórica para um novo dia amanhecer e triste pois assim será para um todo sempre, no qual sei que não existe. Mas, quem existe nessa terra? Existir é tão relativo que muitas vezes, só existe aquilo que vejo... E isso é tão medíocre pois o mundo é bem maior que meu umbigo e minha vida apenas é uma micro parte do universo. Existir é mais uma questão de necessidade do que sentido, não sentimento. Quero a plenitude de uma vida plana e a força de uma vida plena, clara, que quando começar a escurecer, verei todas as cores camufladas nela.







Jordana Braz

3 comentários:

Anônimo disse...

quem se dedica a pensar na vida sempre acaba abrindo mão da própria vida. mas seus desabafos são tão singelos que não consigo sentir angústia neles, e isso é lindo. :)

-rayane- disse...

amargo e lindo.
parabéns.

Vicky Guarino disse...

amo seus textos e o jeito que vc escreve...
acho que ja disse isso! :)