quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bondinho

O meio de transporte que mais uso é o bondinho,
Um bonde em especial.
Sabe, ele é lento, fica sobre uns trilhos
Mas me leva para onde eu quero chegar,
Existente...

E quando cisma, me leva para o inexistente
Para aquele lugar que eu ainda não sei,
Atropela o tempo e faz chegar uns trinta anos à frente,
Cinquenta quem sabe...
Fazendo-me andar em ruas sem usar os pés sobre o chão.

E em tantas idas e vindas sobre o trilho,
O bonde cansa e busca sossego na marcha ré:
Volta o tempo sem freio,
Passando pelo passado que viveu e pelos quais gostaria ter vivido,
Influencia das tradicionais aulas de história do colégio...

Quantas formas tem a mente?
Provavelmente inúmeras,
A que uso é um bonde, o bom e velho bonde,
Mas não importa se ela tem a forma de um mini bug ou patinete,
O que vale mesmo é para onde ela leva.

Jordana Braz

2 comentários:

Unknown disse...

Jô vc sempre me surpreende com seus textos originais e bem elaborados, sempre carregados de uma emoção pura e um sentimento nitidamente genuíno... Continue assim flor e logo seus pés alcançarão as nuvens e não será em um devaneio (tipico de nós sonhadores), mas sim, na real delícia de saltar entre as nuvens de cada sonho realizado!!! Bjos linda, saudades...

Priscilla Castro disse...

Um bom texto.
Sobre nossa mentes. Nossas mentes são sementes a serem germinadas a todo momento.
A minha no momento tem medo. Muito medo.