Só sei que domingo vou à feira.
Da segunda passada sei que pintei as unhas...
E da segunda futura sei que sentirei saudades.
Saudades do mesmo... será?
O mesmo para quem pintei as unhas...
Para rir dos meus pés descalços.
E que domingo eu vou à feira...
E que na terça me fiz presente...
Lá na frente do meu mesmo;
Ensaindo com espelho frases leves;
Para significados enxarcados de intensidade...
Intensidade que se faz boa um segundo
E que corrói por dias.
Eu soube disso sentindo.
E domingo vou à feira.
Quarta-feira as horas não passam;
Quinta, sexta, sábado...
O meu mesmo também contas as horas?
Não, provavelmente não...
A ansiedade típica de Tpm fica comigo.
Tato
Olfato
Paladar
Ah... como eu anseio por isso!
Eu anseio primeiramente com o coração.
E posteriormente com a Uva...
Ele também?
Não, provavelmente não...
Ou provavelmente talvez...
Uva e banana... Frutas se entendem.
Coração e seus sentimentos são quebra-cabeças...
Sem lógica.
E domingo eu vou à feira...
Hippie ou não.
Longe da onde venho.
E perto do meu desejo.
Quem entende?
Desejo não entende vontade.
Desejo tem armaduras frente a distância.
E toda vontade é desprezível.
Não entende quem não sente.
Só sei que domingo eu vou à feira.
2 comentários:
Belo jogo de palavras...
a repetição da ida idéia de ir à feira dá uma retomada do ciclo cotidiano que desfaz uma seqüência de imagens oníricas..
Bom mesmo.
Um relato gostoso de um cotidiano de alguem ( axo que é o seu ),que todo domingo vai a feira.
xD
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