terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Prefácio humano

Eu era mais feliz quando não questionava,
Quando me valia um riso chulo sobre uma vida qualquer.
Eu penso... como dói.
Dói... aquela dor sem marca, vazia dor.

Por mais que eu abstraia o mundo alheio,
O meu próprio mundo não me abstrai.
Me bota triste e indefesa em meio a tanta incerteza.
Certezas que sinto mas prefiro vê-las como acaso...

Nisso tudo, só tenho a certeza que Deus existe.
Um Deus não agnóstico... uma força não física, sublime.
E uma fé que não se fez na igreja nem na bíblia...
Minha fé.

Sou mais uma poeira no cosmo que brinca de existir.
Respira um ar filtrado, Inspira pena para si mesmo.
Poeira que morre para um planeta
Quando nasce para o universo.


Jordana Braz

3 comentários:

-rayane- disse...

ótimo texto....
mas pensa bem, sem questionamento não há felicidade o suficiente!
Ótimo fim de carnaval!
bjs

Marton Olympio disse...

Particularmente não curto muito poesia.
Acho tudo meio lugar comum e quando encontro algo bacana fico com inveja e atiro longe (rs)
No meu blog mesmo só tem uma.
Na verdade mais uma brincadeira de palavras que um poema em si. Um jogo de idéias.
Se quise ler está lá, com o nome de Passatempo.
É curtinha :)

Está num bom caminho.
Sinto que falta um tico de lapidação mas que deve vir com o tempo né?
22 anos é muito pouca coisa. São muito poucas palavras. Muito pouca ousadia.

Mas tá lindo. Gostei muito deste cantinho e sempre que puder venho aqui espiar. :)

beijos se for de beijos.
abraços se for de abraços.
E o prazer foi meu.

ps.: lindas saboneteiras...

Unknown disse...

Eu me vejo em você as vezes.