sábado, 6 de setembro de 2008

Brinde á Augusta

Sexta-feira e seus bêbados corações
Afogados em cerveja, sem motivos aparentes para os outros
Mas na verdade, só os bêbados sabem aonde fica a mordida da serpente...
Ferida que tenta sarar em botecos, bebidas e em divagações.

Seja a dama ou o moço
Signos, seus elementos e seus nativos
Por mesa, sempre haverá no mínimo dois saudosos corações leoninos...
Que de gole em gole assumem que a intensidade nata é o grande mal.

Pode ser num bar da Augusta
Ou em algum bar perdido pela rua
Os bêbados não serão os mesmos
Mas bêbados sempre serão os feridos, mesmo.

Jordana Braz

2 comentários:

Anônimo disse...

sabe que... esse poema desperta ainda mais uma vontade, dessas q vem com os amores inesperados e inexplicaveis. um dia escrevo sobre essa historia...
ou com certeza escreverei. ainda terei noites na augusta... muitas, se deus quizer.

bjos

carolina abdalla disse...

eu não sei o que eu tirei dessa leitura ainda,li três vezes e nada.mas o curioso é que cada vez que li ela fiquei com mai vontade de ter não só uma como várias interpretações ela!adorei mesmo! beijoca