sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Luiza

Luiza, ao te ver andar,
Percebo em seus passos, pressa
E em sua feição, tudo o que passa em sua mente.
Luiza, Luiza... te conheço tão bem, menina.

Até sei onde você chegará...
Te magoa ao fazerem de risos
Todos os sentimentos que você possui.
Não deixe isso acontecer de novo, Luiza!
Não deixe suas emoções virarem retalhos.

Você é ingênua, por mais que seu tamanho não demonstre
Mas é forte, embora sua sensibilidade não mostre.
Esconde em ti um lado tão passivo que te irrita e te coça.
E é mira do Ego que você mesma deixou inflar.
Não permita isso, Luiza...

Ego nenhum fará você de idiota,
Nem fará você se sentir culpada por erros que não lhe pertence.
Nem o seu própio ego nutrirá seu orgulho.
As pessoas sempre te interpretaram de forma errónea.

Desapegue da casa de marfim que construiu,
Já que desta vida, você não levará nada!
Esqueça os vínculos, os laços e histórias:
Isso funciona apenas em filmes...
Não se agrida ao perceber que você não é tão querida assim...
Não lamente... você fez sua parte, inteira.

Luiza, não estranhe se ao te escrever,
Eu coloque carinho de mãe sobre as palavras.
Não somos parentes, nem vizinhas:
Eu apenas estou em você.
Jordana Braz

2 comentários:

18 disse...

não sou muito chegado a poema, poesia entre outros...

mais ta bem legal o blog

2 dedos de vodka disse...

Bom ...Jordana...
Gostei, consegui ver uma pessoa
em suas palavras...e para esta pessoa vou enviar o seu post...
Parabéns...

Abrc's