A proteção fica extrema
Por medo da perda.
E quem ama, cuida.
Quando o punho perde a força,
A proteção afrouxa.
Perder é consequência
E a quem se ama, sente.
De punho fechado
Para mão aberta.
Quem protegia, abandona.
O protegido, apenas chora.
Ainda na palma da mão.
Em meio às linhas da vida e digitais,
Se segura por vontade própria.
E mesmo que o diabo atente,
Não pula pelos vãos dos dedos.
Prefere estar naquelas mãos.
Prefere ficar à espera do mesmo punho.
E enquanto isso não chega
E por mais que isso demore, continua ali.
Jordana Braz
5 comentários:
BelO Texto... Parabéns !
----------------------------------------------
http://ogrobo71.blogspot.com/
*Campanha Contra a Pedofilia
*A Nova Revolução Cultural
*5º Selo
[A PROCURA DE NOVAS PARCERIAS]
Abç's !
otimos versos
nessa noite fria e chuvosa
e fora as coisas na minha cabeça
eles pareceram tão verdade =x
beijo.
Olá!
É ótimo também poder dizer que seus versos são lindos!
Esta reflexão sobre o "punho fechado" por exemplo é original e precisa!
Visite sempre o Ignis!
Inté! [2]
Muito bonito o seu texto e o blog..^^
Jordana,
Simples, porém bela poesia. As mãos, símbolo do toque e da sensibilidade humana, traz à tona a temática da liberdade. O "criar asas" e voar.
Originalidade e plasticidade poética. Ser livre ou manter-se protegido por aqueles que nos amam? Eis a questão.
Parabéns! Abraços.
___________________________________
http://semfronteirasnaweb.blogspot.com
Postar um comentário